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Mamachas Do Ringue (2009)

Sobre o filme

Carmen Rosa, “a campeã”, a “cholita” (mestiça indígena), luta para se impor no mundo machista dos profissionais do ringue. Em 2004, Carmen Rosa esteve na vanguarda da revolução das cholitas lutadoras. Pela primeira vez, a Bolívia vê uma mulher indígena subir num ringue. Com outras três cholitas, Carmen torna-se uma estrela internacional. O filme começa em 2006, após o retorno do grupo de uma temporada como estrelas da TV peruana – mas o rápido sucesso teve um preço. O ciúme e a inveja começam a repercutir em toda a comunidade de lutadores, que as colocam numa lista negra do campeonato principal da Bolívia. Traídas, mas não desanimadas, as “Mamachas do Ringue” decidem elas mesmas administrar o negócio. Passam a organizar seus próprios shows, contratam aparições na mídia, realizam viagens cruzando a Bolívia, muitas vezes apresentando-se para multidões que mal tinham condições de pagar o ingresso. As pressões diárias e as responsabilidades começam a corroer a força das Mamachas, e Carmen Rosa tem sobre seus ombros um trabalho árduo. Sua ocupação como vendedora de rua começa a sofrer prejuízos, e ela não consegue dar atenção à família, até que um dia o marido lhe dá um ultimato: a luta livre ou a família.

Título original: Mamachas Del Ring

Ano: 2009

Duração: 75

Gênero: Documentário

País: Bolívia

Cor: color, digital

Direção: BETTY M. PARK

Fotografia: Alexander Ramirez Muñoz

Elenco: Ana Polonia Chukra (Carmen Rosa la Campeona)

Produtor: Betty M. Park

Música: M.G. Espar