O General (2003)
Sobre o filme
A década de 60 em Belo Horizonte é evocada por meio de citações de poemas, filmes e lembranças da época. O bar, mais uma vez, faz parte da geografia e da cultura da cidade. É o local do enclausuramento, da solidão e do tédio. Nele, um lunático se embevece com as menininhas. Um mendigo discute ética e moral com um político. Os personagens se sucedem: o amolador de faca passa com seu canto triste e ritmado; os funcionários da empresa de lixo caminham sem direção; uma garota tenta tocar flauta, mas desiste por falta de inspiração. Em meio a isso, Os Boas Vidas e Oito e Meio, de Fellini, Faces, de Cassavetes, Susana, a Perversa, e Um
Cão Andaluz, de Buñuel, Os Pássaros, de Hitchcock, O Ano Passado em Marienbad, de Resnais, Maiakovski ("É melhor morrer
de vodca do que morrer de tédio"),
O Encouraçado Potemkin, de Eisenstein.
O texto de abertura é de Carlos Drummond
de Andrade e os poemas são de David Neves, recitados por Carlos Reichenbach.
Título original: O General
Ano: 2003
Duração: 70 minutos
País: Brasil
Cor: col
Direção: FÁBIO CARVALHO
Roteiro: Isabel Lacerda, Fábio Carvalho
Fotografia: Evandro Rogers
Elenco: Bia Braga, Isabel Lacerda, Hélio Zolini, Ana Maria Nascimento e Silva, Éder Santos
Produtor: Fábio Carvalho