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Mari tem 17 anos. Atsushi, 20. Eles querem casar, mas seus pais são contrários à idéia. Assim, fogem para Tóquio. Sem dinheiro ou lugar para ficar, os dois tentam sobreviver como podem. Atsushi conhece Miki, que trabalha como atriz em filmes pornôs, e começa a trabalhar como agente, recrutando adolescentes nas ruas da cidade. Mari conhece Kana, que ganha a vida vendendo Party Tickets (convites para festas com direito a drinques). Os dois entram assim no submundo da sexualidade, uma realidade até então desconhecida para eles, que coloca em xeque todos os seus valores e crenças. Uma viagem às entranhas do mercado japonês de Adult Video, que não é a mesma coisa que os filmes adultos do ocidente. No Japão, é proibido exibir relações sexuais ou genitália, então essas cenas são manipuladas digitalmente para que fiquem dentro da lei. Um mercado que é responsável pela contratação de adolescentes dispostas a realizar o “fuzoku” (sexo oral, sem penetração) ou o “en-ko” (abreviação de “enjo-kosai”, algo como “doação-encontro”, em que estudantes servem de acompanhantes de homens mais velhos em troca de ajuda financeira). Com isso podem alimentar o sonho de comprar roupas e acessórios de marcas famosas.