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Tributo ao grupo musical Los Zafiros, uma espécie de Beatles cubanos dos anos 60. Eles conquistaram o público com uma música que reunia elementos da rumba, rhythm and blues, bolero, doo-wop, calipso, bossa nova e a herança da rica música cubana. Apesar do sucesso e do reconhecimento internacional, a Guerra Fria os impediu de tocar nos EUA. O filme mostra o reencontro dos dois membros sobreviventes do grupo, Manuel Galbán – que até hoje vive em Havana – e Miguel Cancio. Trinta anos depois da dissolução do conjunto, Cancio vai a Havana para a rodagem do filme. Ele está entusiasmado e apreensivo, pois há dez anos vive em Miami com os filhos. Galbán e Cancio visitam as pessoas e os locais que marcaram a história do grupo. Os outros três integrantes, Kike, Chino e Ignácio, levaram uma vida cheia de excessos – principalmente alcoólicos – e morreram prematuramente. Esses abusos foram o principal fator para o fim do grupo, que começou a perder espaço pela falta de profissionalismo de seus integrantes e pelos problemas que causavam durante as turnês. Galbán comenta sobre os amigos: "Eu odiava vê-los da maneira que eles ficaram no final. Penso muito neles, nas coisas que fizeram e falaram; eles nunca amadureceram, eram como garotos e tinham um grande coração. Nasceram para cantar, só que não sabiam viver".