Jornal da Mostra

07 de outubro de 2022

Seleção da Mostra inclui clássicos restaurados

Juri da 46ª Mostra
Juri da 46ª Mostra

A Mostra é famosa como o grande momento de reencontrar amigos e também como ponto de encontro do hoje e do ontem do cinema. Em meio a centenas de filmes contemporâneos, a 46ª Mostra é a oportunidade para ver obras restauradas, títulos raros e clássicos com qualidade de imagem e som de novos.

Neste ano, os brasileiros se destacam, com a nova cópia de Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), exibida em maio em Cannes, e versões recuperadas de A Rainha Diaba (1973) e Agulha no Palheiro (1953). O raro A Mãe e a Puta (1973) e o pouco conhecido Meus Pequenos Amores (1974) são obrigatórios para todos que só conhecem de nome o francês Jean Eustache, cuja obra estava fora de circulação. Bratan, produção soviética de 1991, é um daqueles tesouros que o público da Mostra adora descobrir.


Filmes Restaurados


A Mãe e a Puta (The Mother and the Whore), de Jean Eustache (França, 1973)

A Rainha Diaba (The Devil Queen), de Antonio Carlos da Fontoura (Brasil, 1973)

Agulha no Palheiro (Needle in a Haystack), de Alex Viany (Brasil, 1953)

Bratan (Brother), de Bakhtyar Khudojnazarov (União Soviética, 1991)

Deus e o Diabo na Terra no Sol (Black God, White Devil), de Glauber Rocha (Brasil, 1964)

Meus Pequenos Amores (My Little Loves), de Jean Eustache (França, 1974)